quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Da Origem Brasileira do Estado Japonês

A qualquer um que procure será apresentada a mesma versão sobre o surgimento do Brasil: os portugueses por aqui chegaram e deram de cara com os índios.

Se a mesma pessoa resolver se aventurar pela história do Japão, também será confrontada com o status quo que sustenta o surgimento do primeiro japonês há cerca de trinta e cinco mil anos, ainda no período Paleolítico.

O que não é apresentado em qualquer escola ou manual de História, contudo, é a ligação entre o surgimento do estado japonês e a chegada dos portugueses ao Brasil, mais especificamente à Zona da Mata mineira, no município de Senhora dos Remédios. Chega a ser vergonhoso o desdém da historiografia para com a verdade desse momento tão decisivo na existência das duas nações.

Pense bem, se você tivesse que opinar sobre a origem da palavra Japão e tivesse apenas duas opções, qual escolheria: português ou japonês? Japão é uma palavra escancaradamente lusitana.

Os primeiros japoneses ocupavam o que hoje é a comunidade do Japão, pertencente ao município de Senhora dos Remédios localizado na Zona da Mata, a aproximadamente cento e cinquenta quilômetros de Belo Horizonte (https://pt.wikipedia.org/wiki/Senhora_dos_Remédios). Viviam em harmonia com os índios apesar de não apreciarem seu vestuário (ou a ausência dele). Segundo especialistas, a palavra recalque tem origem Guarani (grupo indígena que mais próximo vivia dos japoneses) e era empregada na descrição da atitude japonesa. Posteriormente, Freud tomou conhecimento e “sequestrou” o termo, associando-o à psicanálise, significação que suplantou a original.



Assim como hoje, tratava-se de um povo trabalhador, higiênico, tecnologicamente avançado e ordeiro. E por causa desse último adjetivo, não havia sido necessário grandes investimentos em armas, uma vez que os samurais eram mais que suficientes para manutenção da ordem e da justiça.

Em 1500 o sossego acabou. Chegaram ao Brasil os portugueses, povo mal educado e com péssimos hábitos de higiene e alimentação mas detentores de uma tecnologia que mudaria o rumo da história do povo japonês: armas de fogo. E quando os portugueses chegaram a Senhora dos Remédios e posteriormente ao Japão, o massacre foi inevitável. Teve início a emigração japonesa da Zona da Mata.

Quanto mais avançavam pelo território brasileiro, mais certeza os japoneses tinham que o domínio português estaria em breve consolidado. Decididos a não comungarem dos costumes sanitários europeus, resignaram-se a deixar o Brasil. No entanto, com proeza lógica já datada, entenderam que, em fugindo pelo Atlântico, incorreriam no risco de cruzar com navios portugueses que, apesar de porcos, por necessidade, eram competentes nas Ciências Náuticas. Julgaram então que escapar pelo Pacífico seria a melhor opção.

Após algumas semanas de viagem, avistaram um pedaço de terra. Estranharam o fato do terreno balançar tanto (ao contrário do que se pensa, os terremotos no Japão suavizaram com o tempo), mas julgaram aquele destino como de melhor sorte quando comparado à contratação de serviçais para higienização das partes íntimas. E assim teve início a Terra do Sol Nascente.

Por aqui, sobraram duas facções de japoneses: os que se renderam aos portugueses e os que se aliaram a eles. Aos que se renderam sobraram casamentos arranjados e escravidão consentida. Os que se aliaram também precisaram jurar obediência, mas em troca da delação de revoltosos receberam terras onde puderam reconstruir sua comunidade dentro dos preceitos lusófonos. Essas terras hoje constituem a comunidade do Jacu, pertencente a Carandaí (provas da existência do local podem ser encontradas aqui: http://www.camaracarandai.mg.gov.br/atividades/legislacao/LEIS%20ORDINARIAS.html).

A serra que divide as duas comunidades foi batizada Serra do Japão, como um trocadilho da divisão do Japão em dois. Especialistas defendem que a crítica à capacidade intelectual portuguesa, tão difundida em nossa cultura, tem raízes nesse trocadilho.

Lançando mão de sua habilidade naval, os portugueses também conseguiram chegar à ilha japonesa em 1543 (https://www.infopedia.pt/$chegada-dos-portugueses-ao-japao). No entanto, fazendo bom uso de sua facilidade com tecnologias, os moradores da ilha já haviam levado consigo algumas armas portuguesas, realizado engenharia reversa das mesmas, melhorado o sistema de mira e desenvolvido formações de guerra, o que lhes permitiu rechaçar as investidas lusitanas e se isolar do mundo, só retomando suas relações internacionais após o surgimento do Supekutoruman (conhecido no Brasil como Spectreman: https://pt.wikipedia.org/wiki/Spectreman), o primeiro padroeiro do país.

Essa é a real história do Japão e de sua origem brasileira.

p.s. O termo “nipônico” utilizado para denominar aquilo que se refere ao Japão também tem origem Guarani. Os índios dessa tribo que habitavam terras próximas ao Japão brasileiro emigraram da região de Mariana, primeira capital de Minas Gerais. O povo daquela cidade é conhecido por utilizar um dialeto que acrescenta a preposição “ni” à língua portuguesa (ex.: ao invés de dizerem “… dá em árvore” dizem “… dá ni árvore”).

Nipônico significa “ni pão” e “ni cu”, ou seja “no Japão e no Jacu”. Nesse caso, o prefixo “Ja” foi suprimido por ser comum a ambos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário