domingo, 1 de janeiro de 2017

A Origem Brasileira de Vladimir Putin

Vladimir Putin ficou famoso como espião, bilionário, cavalgador de tubarões, amigo de Donald Trump e também por ter sido (e ao que tudo indica, não deixará de ser tão cedo) presidente da Rússia.

Porém, o que tanto os livros de História quanto a mídia se esforçam por ocultar é que Vladimir Putin nasceu Joaquim Amâncio Graúna Filho, neto de portugueses que chegaram ao Brasil em 1902 buscando melhores condições esportivas para suas vidas em época onde Cristiano Ronaldo ainda não era nascido.

Putin, além de possuir uma trajetória familiar edificante como veremos abaixo, também precisa ser melhor conhecido pelo nosso povo uma vez que sua história pode vir a se cruzar com a nossa mais uma vez, de acordo com a Doutora Janaína Paschoal, professora de Direito da Universidade de São Paulo, como detalha reportagem da Revista Fórum ( http://www.revistaforum.com.br/segundatela/2016/10/26/janaina-paschoal-diz-que-putin-esta-a-um-passo-de-invadir-o-brasil-e-vira-piada-na-internet/).

No Brasil, os recém-chegados Graúna se estabeleceram na cidade de Afogados da Ingazeira no estado de Pernambuco. A economia local passava naquele momento por uma fase depressiva no que tange à produção local, oriunda da falta de confiança de investidores tanto locais quanto estrangeiros, em decorrência das chamadas Revoltas Intestinas, originadas basicamente por dificuldades digestivas resultantes da gastronomia local à época. O Doutor José Raimundo de O. Vergolino da Universidade Federal de Pernambuco conduziu um estudo aprofundado sobre a economia Pernambucana no período entre 1850 e 1900 que pode ser encontrada nesse endereço: http://www.revista.ufpe.br/revistaclio/index.php/revista/article/viewFile/825/673

Retornando, ao tema, com ânsia esportiva, tão logo se instalaram os Graúna já adotaram como time do coração o hoje extinto Tuyuti de Recife. E tanto por necessidade quanto por espírito empreendedor ao perceberem as oportunidades trazidas pelas Revoltas Intestinas, desenvolveram, aproveitando também para homenagear o novo clube do coração, uma variação do famoso pastel de nata, denominado, criativa e carinhosamente, Tuyuti.

Com todos os membros adultos da família ocupados na produção, cabia ao filho mais velho, o ainda pequeno Joaquim, vender a guloseima pelas ruas de Afogados. No entanto, logo de início o moço já percebeu as dificuldades de Marketing oriundas de nomes inapropriados. O Tuyuti tinha como principal adversário o Elmo do Recife, cujos torcedores, detentores da paixão tão característica de nossas terras tupiniquins, se recusavam a adquirir quaisquer produtos que levassem o nome do rival.

Os Graúna, convencidos de que aquela poderia ser uma barreira mortal para o sucesso do empreendimento, cessaram as vendas e começaram a buscar um nome de melhor aceitação. Porém, não queriam perder referências ao Tuyuti, seu amado clube.

A irmã mais nova de Joaquim, Maria Eulália Graúna, sempre apresentara dificuldades de leitura devido, provavelmente, à Dislexia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislexia). Mas no dia 1 de janeiro de 1903 (segundo pesquisadores), durante o jantar, Maria Eulália, ao tentar pronunciar Tuyuti pronunciou pudim, o que soou como moedas de ouro para todos. Estava ali o nome. E assim, no dia seguinte, Joaquim voltou às ruas, mas dessa vez não para vender Tuyutis e sim pudins.

Mas um segundo problema, ainda mais complicado, se apresentou ao reinício das atividades. Foi descoberto que Joaquim era fanho, e por isso pronunciava não pudim mas putin. Como as finanças do negócio ainda não permitiam a contratação de representantes comerciais e precisando os demais Graúna atuarem na produção, as vendas não decolaram como esperado. E pior que isso, o jovem Joaquim, ainda muito imaturo, não conseguia lidar bem com os episódios frequentes de bullying.

Para desespero da família, o jovem fora apelidado como putin, transformando não só a família mas também o produto em motivo de chacota. E para consolidar a tragédia, um comerciante estabelecido em Afogados mas natural de Belém do Pará copiou a receita e começou a vender a iguaria com o nome pastel-de-belém, argumentando que a receita pertencia à sua família que nascera e se desenvolvera na capital do seu estado, que também era sua cidade natal. Como as possibilidades de comunicação na época eram muito limitadas, a versão desse comerciante sobre a origem da receita ganhou força e os Graúna foram forçados a cancelar seu sonho e sua homenagem ao Tuyuti.

Apesar de humilhado, Joaquim tinha gênio forte, e jurou a si mesmo que esse nome, putin, ainda seria conhecido. Tomando como bode expiatório sua alergia crescente ao calor nordestino, decidiu que aquilo ali não era seu lugar. Conversando com um de seus poucos amigos, descobriu que a Sibéria era considerada um dos lugares mais frios e inóspitos do mundo. Tomado pela misantropia potencializada pelo bullying, concluiu que aquele seria então seu novo lar, longe do calor e principalmente, longe dos humanos. Partiu em 19 de março de 1905.

Após um mês de viagem Joaquim chegou à terra sonhada, e não se decepcionou. Encontrou um lugar quase vazio, de noites longas, gelo e isolamento. Ao longo dos anos, a alegria por estar naquele lugar substituiu a misantropia por uma vontade de perpetuar sua existência. Como não poderia fazê-lo em pessoa, pelo menos deixaria vivo o nome Graúna. Partiu em busca de uma esposa.

As dificuldades com o idioma, porém, mostraram a Joaquim que uma de duas coisas precisaria acontecer: ou ele aprendia russo ou conseguia alguém que falasse português. E não seria de dentro de casa que ele conseguiria qualquer das duas.

Saindo de casa, visitou pela primeira vez o único pub existente na região, o что бля место. Como não conseguia nem mesmo pronunciar os nomes das coisas, chegou até o balcão e apontou para a primeira bebida que viu. Foi servido e de uma tragada só engoliu. Sentiu a garganta em chamas. Berrou um palavrão em Português e para sua grande surpresa foi respondido no mesmo idioma: também odeio essa porcaria.

O choque cessou imediatamente a queimação. Joaquim se virou e ali estava Maria Ivanovna Shelomova, trabalhadora de uma fábrica mas que antes houvera sido balconista, em Lisboa, de uma padaria cuja especialidade era, surpreendentemente, pastéis de nata. E naquele instante Joaquim experimentou o amor, e foi correspondido.

Joaquim e Maria, que se conheceram em um pub na Sibéria e que possuiam muito mais em comum do que o gosto por pastéis de nata passaram o resto da vida juntos, sendo presenteados com seu primeiro filho, Joaquim Amâncio Graúna Filho em 7 de outubro de 1952.

A vida corria bem até que Joaquim Filho foi à escola pela primeira vez e voltou chorando. Sofrera bullying. Joaquim Pai sentiu gelar sua espinha. A história se repetia. O motivo do bullying era o nome Joaquim, que nada tinha de russo. Apesar da idade, o gênio forte do pai continuava intacto, o que trouxe a lembrança do juramento que fizera ao deixar Afogados da Ingazeira: ainda faria o nome putin ser respeitado. Impulsivamente, chamou Maria e perguntou qual era o nome mais comum por ali. Ouviu que era Vladimir. Enunciou então: querem um nome russo, certo? Então agora meu filho se chama Vladimir. Mas ainda tenho uma dívida com o Tuyutis e com o esforço de minha família para nos proporcionar dias melhores fabricando putins. Portanto, Joaquim Amâncio Graúna Filho está morto. O mundo agora vai conhecer Vladimir Putin.




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