Vladimir
Putin ficou famoso como espião, bilionário, cavalgador de tubarões,
amigo de Donald Trump e também por ter sido (e ao que tudo indica,
não deixará de ser tão cedo) presidente da Rússia.
Porém,
o que tanto os livros de História quanto a mídia se esforçam por
ocultar é que Vladimir Putin nasceu Joaquim Amâncio Graúna Filho,
neto de portugueses que chegaram ao Brasil em 1902 buscando melhores
condições esportivas para suas vidas em época onde Cristiano
Ronaldo ainda não era nascido.
Putin,
além de possuir uma trajetória familiar edificante como veremos
abaixo, também precisa ser melhor conhecido pelo nosso povo uma vez
que sua história pode vir a se cruzar com a nossa mais uma vez, de
acordo com a Doutora Janaína Paschoal, professora de Direito da
Universidade de São Paulo, como detalha reportagem da Revista Fórum
(
http://www.revistaforum.com.br/segundatela/2016/10/26/janaina-paschoal-diz-que-putin-esta-a-um-passo-de-invadir-o-brasil-e-vira-piada-na-internet/).
No
Brasil, os recém-chegados Graúna se estabeleceram na cidade de
Afogados da Ingazeira no estado de Pernambuco. A economia local
passava naquele momento por uma fase depressiva no que tange à
produção local, oriunda da falta de confiança de investidores
tanto locais quanto estrangeiros, em decorrência das chamadas
Revoltas Intestinas, originadas basicamente por dificuldades
digestivas resultantes da gastronomia local à época. O Doutor José
Raimundo de O. Vergolino da Universidade Federal de Pernambuco
conduziu um estudo aprofundado sobre a economia Pernambucana no
período entre 1850 e 1900 que pode ser encontrada nesse endereço:
http://www.revista.ufpe.br/revistaclio/index.php/revista/article/viewFile/825/673
Retornando,
ao tema, com ânsia esportiva, tão logo se instalaram os Graúna já
adotaram como time do coração o hoje extinto Tuyuti de Recife. E
tanto por necessidade quanto por espírito empreendedor ao perceberem
as oportunidades trazidas pelas Revoltas Intestinas, desenvolveram,
aproveitando também para homenagear o novo clube do coração, uma
variação do famoso pastel de nata, denominado, criativa e
carinhosamente, Tuyuti.
Com
todos os membros adultos da família ocupados na produção, cabia ao
filho mais velho, o ainda pequeno Joaquim, vender a guloseima pelas
ruas de Afogados. No entanto, logo de início o moço já percebeu as
dificuldades de Marketing oriundas de nomes inapropriados. O Tuyuti
tinha como principal adversário o Elmo do Recife, cujos torcedores,
detentores da paixão tão característica de nossas terras
tupiniquins, se recusavam a adquirir quaisquer produtos que levassem
o nome do rival.
Os
Graúna, convencidos de que aquela poderia ser uma barreira mortal
para o sucesso do empreendimento, cessaram as vendas e começaram a
buscar um nome de melhor aceitação. Porém, não queriam perder
referências ao Tuyuti, seu amado clube.
A
irmã mais nova de Joaquim, Maria Eulália Graúna, sempre
apresentara dificuldades de leitura devido, provavelmente, à
Dislexia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislexia).
Mas no dia 1 de janeiro de 1903 (segundo pesquisadores), durante o
jantar, Maria Eulália, ao tentar pronunciar Tuyuti pronunciou pudim,
o que soou como moedas de ouro para todos. Estava ali o nome. E
assim, no dia seguinte, Joaquim voltou às ruas, mas dessa vez não
para vender Tuyutis e sim pudins.
Mas
um segundo problema, ainda mais complicado, se apresentou ao reinício
das atividades. Foi descoberto que Joaquim era fanho, e por isso
pronunciava não pudim mas putin. Como as finanças do
negócio ainda não permitiam a contratação de representantes
comerciais e precisando os demais Graúna atuarem na produção, as
vendas não decolaram como esperado. E pior que isso, o jovem
Joaquim, ainda muito imaturo, não conseguia lidar bem com os
episódios frequentes de bullying.
Para
desespero da família, o jovem fora apelidado como putin,
transformando não só a família mas também o produto em motivo de
chacota. E para consolidar a tragédia, um comerciante estabelecido
em Afogados mas natural de Belém do Pará copiou a receita e começou
a vender a iguaria com o nome pastel-de-belém, argumentando que a
receita pertencia à sua família que nascera e se desenvolvera na
capital do seu estado, que também era sua cidade natal. Como as
possibilidades de comunicação na época eram muito limitadas, a
versão desse comerciante sobre a origem da receita ganhou força e
os Graúna foram forçados a cancelar seu sonho e sua homenagem ao
Tuyuti.
Apesar
de humilhado, Joaquim tinha gênio forte, e jurou a si mesmo que esse
nome, putin, ainda seria conhecido. Tomando como bode
expiatório sua alergia crescente ao calor nordestino, decidiu que
aquilo ali não era seu lugar. Conversando com um de seus poucos
amigos, descobriu que a Sibéria era considerada um dos lugares mais
frios e inóspitos do mundo. Tomado pela misantropia potencializada
pelo bullying, concluiu que aquele seria então seu novo lar,
longe do calor e principalmente, longe dos humanos. Partiu em 19 de
março de 1905.
Após
um mês de viagem Joaquim chegou à terra sonhada, e não se
decepcionou. Encontrou um lugar quase vazio, de noites longas, gelo e
isolamento. Ao longo dos anos, a alegria por estar naquele lugar
substituiu a misantropia por uma vontade de perpetuar sua existência. Como não poderia fazê-lo em pessoa, pelo menos deixaria
vivo o nome Graúna. Partiu em busca de uma esposa.
As
dificuldades com o idioma, porém, mostraram a Joaquim que uma de
duas coisas precisaria acontecer: ou ele aprendia russo ou conseguia
alguém que falasse português. E não seria de dentro de casa que
ele conseguiria qualquer das duas.
Saindo
de casa, visitou pela primeira vez o único pub existente na
região, o что бля место. Como não conseguia nem
mesmo pronunciar os nomes das coisas, chegou até o balcão e apontou
para a primeira bebida que viu. Foi servido e de uma tragada só
engoliu. Sentiu a garganta em chamas. Berrou um palavrão em
Português e para sua grande surpresa foi respondido no mesmo idioma:
também odeio essa porcaria.
O
choque cessou imediatamente a queimação. Joaquim se virou e ali
estava Maria Ivanovna Shelomova, trabalhadora de uma fábrica mas que
antes houvera sido balconista, em Lisboa, de uma padaria cuja
especialidade era, surpreendentemente, pastéis de nata. E naquele
instante Joaquim experimentou o amor, e foi correspondido.
Joaquim
e Maria, que se conheceram em um pub na Sibéria e que possuiam muito
mais em comum do que o gosto por pastéis de nata passaram o resto da
vida juntos, sendo presenteados com seu primeiro filho, Joaquim
Amâncio Graúna Filho em 7 de outubro de 1952.
A
vida corria bem até que Joaquim Filho foi à escola pela primeira
vez e voltou chorando. Sofrera bullying. Joaquim Pai sentiu
gelar sua espinha. A história se repetia. O motivo do bullying
era o nome Joaquim, que nada tinha de russo. Apesar da idade, o gênio
forte do pai continuava intacto, o que trouxe a lembrança do
juramento que fizera ao deixar Afogados da Ingazeira: ainda faria o
nome putin ser respeitado. Impulsivamente, chamou Maria e
perguntou qual era o nome mais comum por ali. Ouviu que era Vladimir.
Enunciou então: querem um nome russo, certo? Então agora meu
filho se chama Vladimir. Mas ainda tenho uma dívida com o Tuyutis e
com o esforço de minha família para nos proporcionar dias melhores
fabricando putins. Portanto, Joaquim Amâncio Graúna Filho está
morto. O mundo agora vai conhecer Vladimir Putin.
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